A falácia da democracia versus ditaduras no pensamento atlanticista

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Algumas notas para desmascarar o discurso liberal de apoio a doutrina americana contrária ao mundo multipolar

1. Existe um discurso, na realidade uma falácia, que procurar centralizar a disputa hora em curso no mundo como uma luta entre um polo democrático contra um polo autoritário ou ditatorial, evidentemente, os estadunidenses e europeus colocam-se no polo democrático e classificam no outro polo todos os demais povos e países que não atendem aos seus interesses geopolíticos, independentemente de como de fato exercem o poder.

2. Não existem democracias atualmente no mundo, em lugar algum, nem no sentido liberal-utópico do termo, seja porque como marxista analiso que a tal democracia na realidade trata-se de uma ditadura de classe, no caso da classe burguesa, ou seja porque o que temos hoje são países cujos processos de alternância e de exercício do poder são tutelados, até mesmo dirigidos, por um poder, ou grupo de poder interno ou externo, que usando o sua capacidade financeira, militar, política, de mídia e de redes sociais (PRINCIPALMENTE), influência fortemente, em alguns casos, até determina, o que vem a acontecer nos países tutelados.

3. Essa falácia é usada como arma comercial e de guerra para justificar confiscos, prisões e sanções contra países que de outra forma poderiam se tornar problemas geopolíticos muito maiores para os Atlanticistas.

4. Para quem não esta familiarizado com o termo ATLANTICISTA, convém esclarecer: doutrina política que advoga uma intensa cooperação e proteção de interesses entre os Estados Unidos, Canadá, os países da Europa e seus aliados, nos domínios político, militar e económico (Dicionário Priberam, com adendo meu).

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