MEDIDA PROVISÓRIA - o antirracista que todo burguês ama

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De temática forte, emocional, atualíssima porém com execução desastrosa. Fala da milhares de apagamentos, mas salta os olhos o apagamento que o filme faz em relação à Marielle que mulher, negra, lésbica que não foi sequer visualizada num cartaz, muro, fala ou folheto. O quase nojo da palavra quilombo, preferindo a palavra americanizada de afrobunker. A criminalização do movimento social ao igualar o estado fascista e o movimento afrobunker ao mostrar numa mesma sequência as duas únicas mortes violentas do filme, uma realizada "sem querer" numa briga entre o personagem do seu Jorge e os representantes do estado fascista e outra dentro do afrobunker também em uma briga. A referência no material de propaganda do filme como sendo Black Mirror e Parasita novamente sem fazer referência ao principal filme distópico brasileiro do séc. XXI: Bacural! O filme de Lazaro Ramos é um filme liberal na sua ideologia (by USA), na sua proposta e nada tem a ver com o movimento popular, não é à toa que o seu final, muito interessante, seja Capitu e Antonio fugindo sós, salvando apenas a si mesmos, algo que me parece ter sido, por ato falho, autobiográfico.

HUWAEI uma empresa comunista

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A empresa líder em tecnologia 5G HUAWEI é uma empresa onde 99% das ações de propriedade são do sindicato de trabalhadores da própria empresa e 1% é do CEO da Huawei, Ren Zhengfei que é eleito pelos trabalhadores sindicalizados, portanto a referida empresa não é privada, porque não pertence a um dono ou empresário e não é estatal porque não tem participação do estado, é um empresa plenamente comunista, onde os trabalhadores recebem as premiações por lucro e não podem ser demitidos.

FONTE: https://www.huawei.com/en/facts/question-answer/who-owns-huawei?fbclid=IwAR3KmNlf-KjJAVH_oLfV18K_MR282LOYHPKICfeh-MI9dnEFMz6c6xTQ1Zc

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Belem é uma das 15 cidade do Brasil onde existe serviço 5G, aqui monopólio da Claro.

Como podemos ver no Mapa, o 5G já começa excludente em nossa cidade.

 

Na imagem acima temos a analise da cobertura 4G nas proximidades do bairro de Nazaré

 

Na imagem acima podemos ver a cobertura 4G nas proximidades do bairro do Parque Verde

Podemos ver nas imagens a diferença gritante de cobertura de sinal 4G entre as duas áreas. A velocidade média no centro de Belém é, em média, de 15 Mbps de download e de 5 Mbps de upload na periferia quando tem sinal é de 5mbps de download e 2 ou 3 de upload. Nesse contexto adianta distribuir chip de operadoras se não tem sinal e nem qualidade?

Qual a solução?
1. Cobrar a contrapartida das empresas de telecomunicações pois elas não estão sendo cumpridas há décadas.
2. Democratizar o acesso à Internet através de políticas públicas como o Navega Pará, praças digitais e os antigos telecentros.
3. Desenvolver serviços públicos resilientes a baixa conectividade da nossa região.
4.Apoiar os pontos de Cultura digital ??

Não há como existir carros autônomos, metaverso e nenhuma das outras leseiras do modernismo tecnológico nas periferias, esses projetos serão apenas espaços de mais exclusão.
Fonte dos dados: Aplicativo de analise OpenSignal

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Lablivre

O projeto de Elon Musk chama-se starlink, trata-se de uma constelação de satélites, cerca de 30mil, na chamada órbita baixa da terra (entre 300km a 1000 km), desta forma consegue, em teoria, fornecer acesso de baixa latência (baixo atraso) a velocidades altas (previsão do projeto é de 1Gbps) em qualquer ponto da terra excero nos polos.

Nessa constelação cada um dos 30 mil satélites tem que ser subsituído a cada 5 anos gerando uma quantidade descomunal de lixo espacial que não há qualquer planejamento para ser reciclado, gerando problema de possíveis colisões com outros satélites e foguetes além de interferência na forma de poluição visual e de sinais na observação astronômica.

A starlink está na fase de testes oferecendo uma velocidade estável de 150Mbps com picos de 400Mbps com os custos atuais de aquisição pelo usuário bem salgados, a taxa de adesão é de 99 dólares, ou seja, 562 reais pela cotação atual e além disso tem de comprar um conjunto de equipamentos com o custo de 499 dólares ou seja 2.800 reais aproximadamente, como se não bastasse ainda tem que pagar uma mensalidade no valor de 99 dólares - mais 562 reais. 4mil reais para começar a usar.

Pela análise dos custos do projeto logo se vê que a implantação em locais remotos no Brasil torna-se inviável para uso particular, tornando-se viável somente com subsídio público ou para grandes projetos de exploração mineral ou agroflorestal.

O que Elon Musk quer na parceria com o Brasil é que paguemos os custos dessa estrutura usando os recursos públicos em um serviço ainda não testado e que como todo serviço via satélite, se torna pouco útil em locais com muita chuva ou nuvens como o Brasil e a Amazônia. trata-se também de um monopólio completo da infraestrutura por uma única empresa o que, em geral, leva a problemas de transparência de dados, censura, roubo de dados e espionagem corporativa.

O serviço é caro, de logistica complexa, com dúvidas quanto a qualidade e ainda mais dúvidas em relação ao seu uso na Amazônia com tudo pago em dolar, em resumo não é um projeto para inclusão digital das pessoas, no máximo para ligar em rede empresas e grandes projetos de exploração, ou mesmo ações do crime organizado e garimpo ilegal em áreas de floresta e indígenas.

ATUALIZAÇÃO: ANTENAS DA STARLINK NA TERRA YANOMAMI
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