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O Software livre abriu uma nova oportunidade de realizar negócios partindo de uma premissa socialista que é o trabalho coletivo no desenvolvimento e a apropriação também coletiva do fruto desse trabalho, ao mesmo tempo grandes empresas, como IBM, Novell, Red Hat, dentre outras tentam "enquadrar" o sistema operacional Linux e outras iniciativas baseadas no software livre, tentando domesticar ou direcionar o funcionamento desse trabalho coletivo para desenvolver soluções e produtos que possam ser vendidos e apropriados pelas mesmas.

Essas empresas enxergaram corretamente que a grande jogada do software livre é o trabalho coletivo ,ou seja, um verdadeiro "ecossistema" composto por diversas comunidade trabalhando em paralelo, que se apropriam do projeto e o desenvolvem, assim para essas empresas seria a oportunidade de ter um gigantesco exército de programadores de forma quase gratuita, representando um mão-de-obra extremamente barata e qualificada, enquanto teriam que "manter" ou contratar apenas um grupo especifico de programadores mais criativos ou líderes para fazer a tarefa de gerência desse projeto. A princípio isso poderia gerar uma vantagem gigantesca sobre os demais concorrentes que ainda estariam presos ao sistema de trabalho mais antigo.

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LISTA DE EDITAIS - MAIO 2024 03

REGULAÇÃO DAS PLATAFORMAS DIGITAIS URGENTE!

CADEIA PARA BOLSONARO!

 

Essa lista é quinzenal, para mais editais siga nosso perfil no instagram, todos os dias notícias, novidades, cursos e editais de fomento cultural: https://instagram.com/para.cultural 

 

EDITAIS INTERNACIONAIS 

ELIZABETH GREENSHIELDS FOUNDATION GRANT

Áreas: Artes Visuais

Premiação: 1 subsídio de C$17 mil e 2 subsídios C$20 mil

Proponente: Pessoa Física

Inscrição: contínuas

Link: https://www.elizabethgreenshieldsfoundation.org/ 

 

JUSTFILMS - FORD FOUNDATION

Áreas: Produções audiovisuais (devem inspirar a imaginação, quebrar esterótipos e ajudar a mudar condições que perpetuem injustiça e desigualdade).

Premiação: Financiamento, subsídios e bolsas

Proponente: Organizações e redes que tenham como objetivo reduzir todas as formas de desigualdade de todo o mundo

Inscrição: Inscrições contínuas

Link: https://www.fordfoundation.org/work/our-grants/justfilms/ 

 

CULTURAL EMERGENCY RESPONSE PROGRAMME

Áreas: Patrimônio Cultural

Premiação: a enviar proposta

Proponente: Pessoa Física e Jurídica

Inscrição: inscrições contínuas

Link: https://princeclausfund.org/save-heritage-now 

 

THE POLLINATION PROJECT

Áreas: Diversas Áreas

Premiação: até $ 5.000

Proponente: Pessoa Física

Inscrição: inscrições contínuas

Link: https://thepollinationproject.org/pre-screen-quiz/ 

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Recentemente tivemos a reunião de fundação movimento pela SOBERANIA DIGITAL realizado dia 12 de dezembro em formato online, tivemos o prazer de participar (segundo evento representando o PROJETO DE PONTAO DE CULTURA VIVA REDE AJURICABA, como coordenador de transmidia) desse encontro que reuniu a velha guarda do movimento do software livre, para quem deseja participar e saber mais deixo o link: https://soberania.digital/

Mas o objetivo dessa postagem é deixar aqui registrado algumas anotações que fiz para a reunião e que preciso externar. Serão publicadas de forma crua como anotei e depois volto em outras postagens para tentar aprofundar essas notas.

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Termo: SOBERANIA
Jean Bodin (1530-1596), soberania refere-se à entidade que não conhece superior na ordem externa nem igual na ordem interna. Nas estritas palavras do renascentista francês, "a soberania é o poder absoluto e perpétuo de um Estado-Nação".
Rousseu. Soberania era popular, do povo. (liberal burgues)
Marx. Soberania é ligada ao conceito de estado como uma instituição que reflete e serve aos interesses da classe dominante em uma determinada sociedade. é do proletariado, daqueles que trabalham e produzem, em última instância, servia para manter a ordem social existente, proteger a propriedade privada e garantir a reprodução das condições de produção capitalistas que na fase imperalista serve para manter as relações de dependência entre os estados (centro e metropole), e as classes sociais (burgueses e proletarios). A soberania tem que ser da classe que trabalha e produz.

Não existe soberania digital com colonialismo digital.

Agora soberania sempre foi aplicada em termos de estado, pais, pois trata-se de um termo de origem geopolítica, por isso convém perguntar de que SOBERANIA falamos nós aqui? Estamos discutindo uma estratégia nacional?

Nao existe soberania sem acesso, sem solidariedade orgânicas, sem redes comunitárias, sem ciência e tecnologias (abertas), sem sabedoria popular, sem uma inteligência coletiva orgânica.

Produzir tecnologia, mas como produzir, pra que e pra quem?

Então não basta pensar em soberania digital em termos da nacao burguesa e capitalista, tem que se pensar numa SOBERANIA DIGITAL PERIFERICA e no nosso caso amazônida, que é uma soberania digital classista.

A noção de soberania digital periférica, considerando uma perspectiva classista, pode ser entendida como a busca por autonomia e controle sobre os meios digitais por parte de comunidades ou países que historicamente podem ter sido marginalizados ou explorados.

Os financiamentos para governos e entes publicos estabelecem colonialismo tecnológico

Infraestrtura de comunicacao (150 milhoes no zap)

PSOL em Belem levando para as escolas publicas as ferramentas da microsoft por exemplo.

CONCEITOS PARA APROFUNDAR:
Colonialismo de dados
Capitalismo de plataforma
Capitalismo de vigilância
Autodeterminação digital
ENVOLVIMENTO DIGITAL

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Vamos começar a fazer uma recapitulação das inovações que realizamos no serviço público.

PMB - BELEMTUR

Começamos a trabalhar no serviço público durante do segundo mandato do Prefeito Edmilson Rodrigues no início dos anos 2000, naquela época fomos convidados a assumir a implantação e gerência da rede de computadores da então Companhia de Turismo de Belém - Belemtur, naquele orgão criamos o primeiro de CD Mutimídia da Prefeitura de Belém sobre a festividade do Círio de Nazaré, também participamos da equipe técnica que criou o primeiro portal de turismo da Prefeitura de Belem.

PMA - SEMAD/DTI

Depois de quase uma década fora do serviço público, em 2009 passamos a integrar, durante o segundo mandato de Helder Barbalho como prefeito de Ananindeua, a equipe do Departamento de informática da Secretaria Municipal de Administração de Ananindeua (DTI - SEMAD). Nesse período criamos o primeiro portal de concursos público da prefeitura de Ananindeua.

PMB - SESAN

Em 2010, recebemos o convite do então sercretário de saneamento de Belém (SESAN - PMB), Ivan Santos, para desenvolver um sistema de gestão de dados para o referido orgão, para gerenciar as demandas internas e externas e os serviços realizados. Assim surgiu o SISGESAN - Sistema de gestão de dados da SESAN, onde eram registradas todas as demandas de serviços daquele orgao para o cidadão e para outros orgaos publicos municipais, estaduais e federais. Um dos principais usuários era a INFRAERO que gerenciava o aeroporto de Belém.

UFPA - UFPA 2.0

Em 2012, recebemos o convite do então pró reitor de relações internacionais da UFPA e coordenador do projeto de inclusão digital UFPA 2.0 Flávio Nassar para colaborar com o projeto de inclusão digital gerenciado por aquele pro reitoria chamado UFPA 2.0 como consequência dessa colaboração veio a surgir o lablivre para prover tecnologias e também prover oficinas de inclusão digital, o lablivre veio a surgir em novembro de 2013 como parte integrante do projeto UFPA 2.0, posteriormente em 2015, passou a existir de forma independe da UFPA como um coletivo de cultura digital.

A falácia da democracia versus ditaduras no pensamento atlanticista

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Algumas notas para desmascarar o discurso liberal de apoio a doutrina americana contrária ao mundo multipolar

1. Existe um discurso, na realidade uma falácia, que procurar centralizar a disputa hora em curso no mundo como uma luta entre um polo democrático contra um polo autoritário ou ditatorial, evidentemente, os estadunidenses e europeus colocam-se no polo democrático e classificam no outro polo todos os demais povos e países que não atendem aos seus interesses geopolíticos, independentemente de como de fato exercem o poder.

2. Não existem democracias atualmente no mundo, em lugar algum, nem no sentido liberal-utópico do termo, seja porque como marxista analiso que a tal democracia na realidade trata-se de uma ditadura de classe, no caso da classe burguesa, ou seja porque o que temos hoje são países cujos processos de alternância e de exercício do poder são tutelados, até mesmo dirigidos, por um poder, ou grupo de poder interno ou externo, que usando o sua capacidade financeira, militar, política, de mídia e de redes sociais (PRINCIPALMENTE), influência fortemente, em alguns casos, até determina, o que vem a acontecer nos países tutelados.

3. Essa falácia é usada como arma comercial e de guerra para justificar confiscos, prisões e sanções contra países que de outra forma poderiam se tornar problemas geopolíticos muito maiores para os Atlanticistas.

4. Para quem não esta familiarizado com o termo ATLANTICISTA, convém esclarecer: doutrina política que advoga uma intensa cooperação e proteção de interesses entre os Estados Unidos, Canadá, os países da Europa e seus aliados, nos domínios político, militar e económico (Dicionário Priberam, com adendo meu).

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